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Anina Bambushka
Victoria Campello
"Anina Bambushka veio ao mundo, enfim, saudável e magrela. O quadro de
bambú, feito artesanalmente, sustenta a bici leve e delicada.. Mesmo com poucos
dias de vida já propicia encontros, e como todo novo hábito, desafia-me a cada
momento: é leve e rápida, e ágil até demais para mim, que ando despreparada...
Seus bambús são contadores de histórias, sua cestinha é pra levar a feira.
Agora que me despeço da Madalena que me levou a conhecer Porto Alegre de uma forma completamente diferente por quase 4 anos, eu entendo: cada bici, uma forma diferente de ver a cidade, as pessoas,
e talvez a vida.. Que venha Anina com suas surpresas e encontros!
Obrigada à todos que ajudaram pra ela acontecer
Quadro Art Bike Bamboo
Firmapés Cyco
Mecânica e montagem: ajuda essencial da Gaúcha Bike"
Anelise De Carli junto com a Bambuína
A Bambuína é minha companhia mais fiel! Ela vai comigo para todos os lados, em dias de chuva ou de sol e nunca me deixou na mão. Às vezes saio de casa esquecendo que ela é uma bicicleta especial. Não demora muitas esquinas para que alguém passe falando "... é de bambu!". Aparecem novos amigos de todos os tipos: os tímidos, que ficam olhando interrogativos de dentro de seus carros ou motos; os incrédulos, que perguntam: "é de verdade?";
e ainda os sem vergonha nenhuma, que gritam no meio da rua: "que massa, cara!".
Já são quase dois anos de máquina de amizades infinita!
Dulcinéia de Ricardo Martins
Dulcinéia é como chamo a minha adorável bicicleta de bambú, mas ela é mais do que isso.
É minha esposa, companheira de aventuras, a que está nos momentos em que me sinto mais completo.
Dulcinéia tem sua personalidade muito bem definida! É uma sem-vergonha da melhor qualidade, toda dada, se comunica com todo mundo, faz amigos por onde passa, e meio que no embalo eu faço mais amigos também.
É parar numa praça qualquer e já se junta um grupo, e quando vejo
já estamos todos tomando cerveja ou simplesmente jogando conversa fora.
Claro que dá algo de ciúme desse brilho todo dela, afinal passei do “Ciclista que viajou a América do Sul de bicicleta” para “o cara que tem uma bicicleta de bambú”. Mas é assim mesmo, ela brilha, essa danada, e fico feliz de estarmos juntos.
Ah, mas não se enganem com tamanha beleza. Dulcinéia é forte e valente, e olha que exijo o máximo possível dela. Até o momento já andamos 3500 km, viajando entre diferentes estados, montanhas, trilhas com pedras, ladeiras mil, sem dó por saber o quanto ela é capaz de aguentar. Já quebrei alguns raios, rasguei pneus, quebrei canote,
mas o bambú segue lá, intacto, para quem ousar desconfiar de sua força e resistência.
Ah, amor, que coisa bela! Não quero mais saber de outra vida, não poderia ter feito uma melhor escolha.
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